Prof. Fabiano Siqueira
Fazer exercícios reduz 34% o risco de ter formas mais graves da COVID-19
Sedentarismo é um dos graves problemas de Saúde Pública e que tem se agravado ainda mais devido à pandemia. Ser inativo aumenta o risco de problemas cardíacos, metabólicos, psicológicos e de contrair COVID-19 nas formas mais graves. Ou seja, fazer atividade física é fator decisivo para se proteger, não só das formas mais graves de COVID, mas também de muitos outros problemas de saúde.

Muitas pessoas acabaram deixando de frequentar academias com receio de contrair o vírus, porém hoje já temos uma curva de aprendizagem e muitos estudos que demonstram que as academias que seguem os protocolos, como é o caso da i9, oferecem muito mais benefícios do que riscos à saude. Além de você ter a orientação profissional que é fundamental para seu desenvolvimento, as medidas atuais impedem aglomeração e restringem tempo de permanência, além de acrescentar uso de máscara, higienização, ventilação, etc.
Falando de forma mais específica sobre os benefícios do exercício, o risco de adoecer por infecções respiratórias, de uma maneira geral, cai para menos da metade em pessoas ativas ou condicionadas. Mesmo quando há infecção por um vírus agressivo ao pulmão, fazer exercícios regularmente reduz a gravidade do problema e o risco de morte. Ou seja, exercício pode ajudar na prevenção e no tratamento!
Pensando nisso, pesquisadores buscaram entender se pessoas ativas estariam mais protegidas durante a pandemia causada pelo Coronavírus.
Nesse sentido, um estudo recente com 1726 pessoas mostrou que o risco de desenvolver sintomas de COVID era maior nas pessoas que praticavam menos exercício. Este estudo também demonstrou que, entre as pessoas que tiveram sintomas ou diagnóstico de COVID-19, a proporção de pessoas com níveis mais baixos de atividade física foi de 67,9 e 66,7%, respectivamente (Vancini et al., 2020).
Outra evidência muito forte a favor do exercício veio do estudo de Souza et al. (2020). Nele, a análise de 938 pacientes revelou que o risco de ser internado devido ao COVID-19 reduzia 34,3% em quem fazia pelo menos 150min semanais de atividade física moderada, 75min de atividade física intensa ou combinação de ambos. Ou seja, ser ativo está associado à redução na chance de desenvolver os sintomas e de ter o quadro grave da doença.
As academias e o trabalho dos profissionais de Educação Física são parte da solução, não do problema! Já temos dados, por exemplo, que o risco de depressão aumentam 4 vezes nas pessoas que não faziam exercício na Pandemia. Além disso, a inatividade piora pressão arterial, glicemia e adiposidade, consequentemente, aumentando o risco de evoluir para casos mais graves de COVID-19.
Então, não deixe de praticar exercícios e conte com a ajuda de profissionais e estabelecimentos como a i9 academia, que tem total comprometimento em proporcionar as melhores condições para cuidar da sua saúde.
Estudos referidos no post:
Souza F, Motta-Santos D, dos Santos Soares D, Beust de Lima J, Gonçalves Cardozo G, Santos Pinto Guimarães L, et al. Physical Activity Decreases the Prevalence of COVID-19-associated Hospitalization: Brazil EXTRA Study. MedRxiv 2020:2020.10.14.20212704. https://doi.org/10.1101/2020.10.14.20212704.
Vancini RL, Camargo-Neto L, de Lira CAB, Andrade MS, Viana RB, Nikolaidis PT, Knechtle B, Gentil P, Piacezzi LHV, Lopes MCBT, Batista REA, Vancini-Campanharo CR. Physical Activity and Sociodemographic Profile of Brazilian People during COVID-19 Outbreak: An Online and Cross-Sectional Survey. Int J Environ Res Public Health. 2020 Oct 29;17(21):7964. doi: 10.3390/ijerph17217964. PMID: 33138270; PMCID: PMC7663508.