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Com moderação: consumo de álcool pode ajudar na proteção cardiovascular


É sabido que o alto consumo de álcool compromete a saúde em diversas questões. Além de fatores psicossociais incluem-se aí problemas como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, por exemplo. De outro modo, uma ou duas doses de bebida alcoólica são capazes de oferecer vantagens cardioprotetoras ao organismo. É o que apontam estudos epidemiológicos realizados e revisados ao longo das últimas quatro décadas.

Segundo as pesquisas, o fato pode estar relacionado à presença de polifenóis que possuem importante efeito antioxidante. Muito encontrada na uva, a substância química também faz parte da composição de outras frutas, hortaliças, sementes, ervas e especiarias. Assim, apesar da “fama” do vinho tinto, as cervejas escuras e outras bebidas alcoólicas também podem agregar benefícios à saúde. Contudo, mesmo com o apoio científico, é importante ter consciência da linha tênue que divide a relação entre álcool e vida saudável.

Conforme os estudos, as funções cardioprotetoras das bebidas são válidas para uma ingestão leve a moderada. Ou seja, de 0,5 a 2 doses ao dia. Fatores como gênero, peso e idade também devem ser levados em conta na hora de avaliar esta proporção.


PARA PONDERAR O CONSUMO DE ÁLCOOL

Desde que moderado, o consumo de álcool regularmente auxilia na diminuição do estresse oxidativo, no aumento da sensibilidade à insulina e na vasodilatação endotelial. Dessa forma, segundo pesquisas, ajuda a diminuir a hipertensão e a diabete. Os riscos de isquemia, doença coronária e acidente vascular cerebral também são reduzidos com o hábito controlado. Em alguns estudos, as chances de infarto do miocárdio em indivíduos de comportamentos saudáveis diminuíram de 40 a 50%. As avaliações foram feitas com pessoas não fumantes que praticam exercícios físicos e seguem dietas alimentares equilibradas.

A ingestão moderada de álcool também influencia a atividade de lipoproteínas, coagulação e cascata fibrinolítica, bem como na agregação plaquetária. Além disso, tem influência direta sobre os cardiomiócitos, fibra muscular cardíaca. Efeitos vasculares e extra-cardíacos complementam os benefícios que influenciam na diminuição do risco de doença cardíaca coronária.

Foto: iStock/Sergey Peterman

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